Apresentado ao Botafogo em fevereiro, Keisuke Honda só fez uma partida desde a chegada ao Clube e ainda não recebeu nem um mês de salário. Ao contrário, o japonês abriu mão do vencimento do mês de março dada a pandemia. Além disso, Honda procurou a diretoria do Botafogo para oferecer ajuda financeira, de acordo com o vice de finanças Luiz Felipe Novis.
— Pelas informações que tenho do futebol, Honda é um jogador fantástico. Já houve algum retorno de camisa. O nome do Botafogo correu o mundo. Agora, o plano completo não veio porque ele fez um jogo, um gol de pênalti. Foi só um começo. A torcida está com aquele gostinho do quero mais. Um jogador que chega para um presidente e pergunta se precisa de investimento, de grana. Que jogador faz isso? – disse em entrevista ao “Canal do TF”
Exemplo de profissional
A informação foi confirmada por Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê de futebol do Botafogo, em live. Recentemente, Montenegro lembrou a conduta do japonês.
— Honda é um exemplo. Oferecemos pagar uma passagem para ele ficar com a família no Japão, mas ele declinou imediatamente. Disse que precisa estar perto do grupo, treinando, se preparando. Além disso, falou com a gente que está pensando em não receber o mês de março em função da pandemia, já que quase não jogaram ou treinaram. Disse que sabe que clube está em dificuldade. Partiu dele. A gente nem deu conversa – garante.
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Impressionado, Montenegro enumerou outras qualidades de Keisuke Honda.
— O Honda recolhe copos depois dos treinos. É impressionante. Além disso, após as atividades, entrega suas roupas dobradas aos roupeiros. O comum aqui é jogador deixar jogado de qualquer jeito à espera do roupeiro.
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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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